Aproximação linear para uma variável: Difference between revisions

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With calculus we are always plotting graphs over an euclidean space. In euclidean geometry the shortest distance between two points is always a straight line. This is one reason to explain why we have the problem of finding a tangent line. Between two points we have infinitely many paths, but among all of them there is one that is a straight line and it happens to minimize the distance travelled between the two points. Not every teacher mentions this and there is also a problem of schedule. Time is often too short to teach this.
Com cálculo sempre traçamos gráficos num espaço euclidiano. Na geometria euclidiana a menor distância entre dois pontos sempre é uma linha reta. Esta é uma forma de explicar porque temos o problema de achar a reta tangente. Entre dois pontos temos infinitos caminhos, mas apenas um, uma linha reta é o que minimiza a distância percorrida. Nem todo professor menciona a geometria euclidiana e há ainda o problema de tempo. Nem sempre o tempo é suficiente para passar todos os detalhes.
 


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It's clear that the tangent line is a good approximation of the function if we consider a certain margin of error. The graph clearly shows that beyond a certain margin the error is too great. One way to think about it is to consider how hard it is to calculate the value of a function. It may be feasible to consider that between two points we can accept a certain margin of error and use a function that is easier or faster to calculate. In numerical methods we have a more thoughtful discussion about this because we want to answer the question '''"How close do we have to be from the real value? Is there a limit for the error?"'''.
Esta claro que a reta tangente é uma boa aproximação da função se considerarmos uma certa margem de erro. O gráfico claramente mostra que além de uma certa margem de erro o erro é grande demais. Uma maneira de pensar sobre isto é considerar a dificuldade de calcularmos o valor da função. Dependendo do caso pode ser aceitável trocar a função por uma aproximação linear, o que torna o cálculo mais simples e rápido. Em aulas de métodos numéricos temos um discussão mais aprofundada sobre o tema porque queremos responder à pergunta ''"Quão próximo precisamos chegar do valor verdadeiro? Há um limite para o erro?"''


With analytical geometry we can find the equation of line if we know two points or one point and the angular coefficient. The same concept applies to finding functions that pass through points. With the derivative's definition we can find the affine function that approximates a function with a very simple algebraic manipulation:
Com a geometria analítica podemos achar equações da reta se conhecermos dois pontos ou um ponto e um coeficiente angular. O mesmo conceito se aplica para achar funções que passam por pontos. Com a definição da derivada podemos achar uma função afim que aproxima uma função com uma simples manipulação algébrica:  


<math>\frac{f(x) - f(p)}{x - p} = f'(p)</math>
<math>\frac{f(x) - f(p)}{x - p} = f'(p)</math>


<math>f(x) = f(p) + f'(p)(x - p)</math> ''(Remember that <math>x - p \neq 0</math>)''
<math>f(x) = f(p) + f'(p)(x - p)</math> ''(Lembre-se que <math>x - p \neq 0</math>)''


Notice that in the above graph there is an <math>E(x)</math> that represents the difference between the affine function and the function itself. Therefore:  
Observe que no gráfico acima existe um <math>E(x)</math> que representa a diferença entre a função afim e a função que estamos aproximando. Portanto:


<math>L(x) = f(p) + f'(p)(x - p) + E(x)</math>
<math>L(x) = f(p) + f'(p)(x - p) + E(x)</math>


The best approximation in this case happens when <math>E(x) = 0</math>, which means that we are as close as possible to the function we are approximating.
A melhor aproximação neste caso ocorre quando <math>E(x) = 0</math>. Ou seja, estamos o mais próximo possível da função que estamos aproximando.


Not every function is going to be easier to calculate this way. First there is a problem with differentiability. If the function can't be differentiated we can't use the linear approximation. Second, trading a sine by a cosine or vice-versa isn't going to make our lives any easier or harder.
Nem toda função será mais fácil de calcular desta forma. Primeiro há o problema da diferenciabilidade. Se a função não for diferenciável não podemos usar a aproximação linear. Segundo, trocar um seno por cosseno ou vice-versa não ajuda nem atrapalha.

Latest revision as of 19:22, 18 August 2022

A maioria dos livros explicam o problema de achar a reta tangente num certo ponto de uma função. A ideia geométrica por trás da derivada é a de que, se a função for diferenciável, então podemos aproximá-la por uma função linear. Alguns livros dão a ideia de ampliar a imagem como um microscópio faz para ver coisas muito pequenas. Quando dois pontos da função são muito próximos um do outro podemos considerar uma taxa de variação média entre eles. Numericamente significa aceitar uma margem de erro em troca de perdermos precisão ao considerarmos uma função mais simples entre dois pontos, a fim de simplificar cálculos. No caso da reta tangente o que se tem é, que entre dois pontos, podemos considerar uma taxa de variação constante.

(sem escala)


Com cálculo sempre traçamos gráficos num espaço euclidiano. Na geometria euclidiana a menor distância entre dois pontos sempre é uma linha reta. Esta é uma forma de explicar porque temos o problema de achar a reta tangente. Entre dois pontos temos infinitos caminhos, mas apenas um, uma linha reta é o que minimiza a distância percorrida. Nem todo professor menciona a geometria euclidiana e há ainda o problema de tempo. Nem sempre o tempo é suficiente para passar todos os detalhes.

Esta claro que a reta tangente é uma boa aproximação da função se considerarmos uma certa margem de erro. O gráfico claramente mostra que além de uma certa margem de erro o erro é grande demais. Uma maneira de pensar sobre isto é considerar a dificuldade de calcularmos o valor da função. Dependendo do caso pode ser aceitável trocar a função por uma aproximação linear, o que torna o cálculo mais simples e rápido. Em aulas de métodos numéricos temos um discussão mais aprofundada sobre o tema porque queremos responder à pergunta "Quão próximo precisamos chegar do valor verdadeiro? Há um limite para o erro?"

Com a geometria analítica podemos achar equações da reta se conhecermos dois pontos ou um ponto e um coeficiente angular. O mesmo conceito se aplica para achar funções que passam por pontos. Com a definição da derivada podemos achar uma função afim que aproxima uma função com uma simples manipulação algébrica:

[math]\displaystyle{ \frac{f(x) - f(p)}{x - p} = f'(p) }[/math]

[math]\displaystyle{ f(x) = f(p) + f'(p)(x - p) }[/math] (Lembre-se que [math]\displaystyle{ x - p \neq 0 }[/math])

Observe que no gráfico acima existe um [math]\displaystyle{ E(x) }[/math] que representa a diferença entre a função afim e a função que estamos aproximando. Portanto:

[math]\displaystyle{ L(x) = f(p) + f'(p)(x - p) + E(x) }[/math]

A melhor aproximação neste caso ocorre quando [math]\displaystyle{ E(x) = 0 }[/math]. Ou seja, estamos o mais próximo possível da função que estamos aproximando.

Nem toda função será mais fácil de calcular desta forma. Primeiro há o problema da diferenciabilidade. Se a função não for diferenciável não podemos usar a aproximação linear. Segundo, trocar um seno por cosseno ou vice-versa não ajuda nem atrapalha.