Não tente consertar tudo de uma vez
Eles têm um tempo limitado para criar um novo set. Deste tempo, mais ou menos meio ano serve para testar as cartas antes de lançar o set. Durante o desenvolvimento eles testam as cartas uma ou duas vezes por semana. Neste período o início é mais importante porque é no início que você se preocupa com consertar as cartas e o set antes de prosseguir para a finalização. A experiência pessoal de Sam diz que era frequente sentir um ímpeto de finalizar o set o quanto antes. Aí está o problema, você não pode ser apressado. Sempre há espaço para melhorar. Uma medida que ele tinha dificuldade com avaliar era o número certo de mudanças de uma rodada de testagem para a próxima. Uma quantidade grande demais de mudanças e você se perde porque fica difícil de rastrear quais mudanças estão dando certo e quais não estão. Você precisa manter a quantidade baixa para evitar este problema.
Eu posso ver que a mesma coisa se aplica a design de níveis. Tentar consertar muitas coisas ao mesmo tempo não vai funcionar. Por extensão, o mesmo se aplica a design de jogos. Frequentemente queremos terminar o trabalho e para tal nos sobrecarregamos com todos os problemas de uma vez. Precisamos praticar a paciência e isto vale na vida. Agora vem a pergunta: Quais problemas resolver primeiro? Quantos deles primeiro? Minha resposta seria: tente ver quais deles são problemas fundamentais e quais são mais fáceis ou mais rápidos de resolver. Certamente temos uma teia complexa de problemas interconectados, mas uma habilidade que todos devemos ter em alguma medida é tentar decompor as coisas em peças menores. Uma das lições mais valiosas da faculdade é que qualquer problema, independentemente da complexidade ou do tamanho, pode ser visto de várias perspectivas diferentes. O próprio Mark Rosewater gosta de ver o magic de um ponto de vista holístico. Tente isto, tente ver um problema de diferentes perspectivas e tente ver como problemas menores se compõe em problemas maiores.
Eu posso dizer que tive a mesma experiência que Sam. Você faz um nível e daí quer terminá-lo o mais rápido possível. Você desesperadamente quer vê-lo brilhar e não quer perder muito tempo polindo-o. O problema aqui é que se você esquece do plano inicial ou não segue um cronograma, provavelmente gastará mais tempo refazendo coisas, recomeçando, mudando de última hora, de novo e de novo. Temos que alcançar um ponto onde o suficiente é suficiente e o processo para atingí-lo é mais importante do que ficar obcecado com a perfeição, que é o que o Sam estava dizendo.